Despotismo Tropical

Luiz Felipe de Alencastro

No calor do momento e na distância do exílio, uma correspondente desconhecida deu notícias da ditadura brasileira na França. Em 1976, o Le Monde Diplomatique começou a publicar sólidos artigos de uma tal Julia Juruna, que tratavam de assuntos como as raízes violentas e o aparato repressivo do nosso país, a participação dos Estados Unidos no Golpe de 1964 e a dependência econômica em relação ao mercado internacional. Quem estava por trás do pseudônimo indígena era o jovem Luiz Felipe de Alencastro, que, em temporada de estudos e pesquisa na França, se tornaria um dos mais importantes historiadores brasileiros.Reunidos pela primeira vez em livro, com organização do historiador Rodrigo Bonciani, os artigos retomam os acontecimentos-chave da abertura política e do processo de redemocratização. Com os olhos no passado colonial e no presente da ditadura (1964-85), Alencastro projeta o leitor para os tempos atuais. Em sua apresentação, Bonciani indaga se, diante da violência de Estado que persiste até hoje, a nossa jovem democracia não passaria de um “enxerto” no antigo conhecido “despotismo tropical”.

 

FICHA TÉCNICA

Gênero não ficção
Páginas 192 páginas
Formato 14 x 21 x 2 cm
ISBN 978-65-84835-23-8
Lançamento   julho de 2024

R$74,90


No calor do momento e na distância do exílio, uma correspondente desconhecida deu notícias da ditadura brasileira na França. Em 1976, o Le Monde Diplomatique começou a publicar sólidos artigos de uma tal Julia Juruna, que tratavam de assuntos como as raízes violentas e o aparato repressivo do nosso país, a participação dos Estados Unidos no Golpe de 1964 e a dependência econômica em relação ao mercado internacional. Quem estava por trás do pseudônimo indígena era o jovem Luiz Felipe de Alencastro, que, em temporada de estudos e pesquisa na França, se tornaria um dos mais importantes historiadores brasileiros.Reunidos pela primeira vez em livro, com organização do historiador Rodrigo Bonciani, os artigos retomam os acontecimentos-chave da abertura política e do processo de redemocratização. Com os olhos no passado colonial e no presente da ditadura (1964-85), Alencastro projeta o leitor para os tempos atuais. Em sua apresentação, Bonciani indaga se, diante da violência de Estado que persiste até hoje, a nossa jovem democracia não passaria de um “enxerto” no antigo conhecido “despotismo tropical”.

 

FICHA TÉCNICA

Gênero não ficção
Páginas 192 páginas
Formato 14 x 21 x 2 cm
ISBN 978-65-84835-23-8
Lançamento   julho de 2024